
Mais uma oportunidade pra quem ainda nao viu...
Aplaudido cinco vezes durante a projeção, Igor Cotrim, um estreante na tela grande, conhecido por novelas como “Chamas da vida”, pôs a Première no colo graças à inteligência com que evita a caricatura ao construir a figura de Madona. Apesar de todo o empenho de Rodrigo Santoro na criação de Lady Di, de 'Carandiru” (2003), a maior interpretação de travesti do cinema nacional continuava sendo a de Anselmo Vasconcelos em “República dos assassinos” (1979). Depois de Madona, Anselmo arrumou em Cotrim um rival à altura de seu (pouco reconhecido) talento.
Nesta quarta-feira, , às 17h50m e às 22h10m, o Estação Vivo Gávea 3 reprisa “Elvis & Madona”.
Fonte: O Globo por Rodrigo Fonseca
Nesta 14ª edição, o festival vai homenagear Andréa Beltrão. A atriz fez sua estreia no cinema em 1984 no filme “Garota dourada”, de Antonio Calmon, e hoje, aos 47 anos, acumula mais de 20 produções.
Na mostra competitiva em Miami, Andréa será vista em dois filmes. Em “O bem amado”, de Guel Arraes, ela interpreta a personagem Dulcineia Cajazeira. Já no drama “Salve geral”, de Sergio Rezende, a atriz vive uma mãe que tenta resgatar seu filho em meio a uma rebelião de presos.
... A lista dos longas em disputa inclui ainda “Tempos de Paz”, de Daniel Filho, “Os inquilinos”, de Sérgio Bianchi, “Olhos azuis”, de José Joffily, “Sonhos roubados”, de Sandra Werneck, “Elvis e Madonna”, de Marcelo Laffite, “Os normais 2”, de José Alvarenga Jr., e “Histórias de amor duram apenas 90 minutos”, de Paulo Halm.As produções serão premiadas com o troféu Lente de Cristal em 12 categorias, incluindo filme, ator, atriz e direção.
Exibição Elvis e Madona: 17 de agosto, 7 pm, no Colony Theatre 1040 Lincoln Rd; Miami Beach FLRealizado entre 27 de abril e 2 de maio, o terceiro Festival Brasileiro de Cinema em Los Angeles contou com Fernando Meirelles como presidente do júri e celebrou a chamada “retomada” do nosso cinema exibindo Cidade de Deus, Terra Estrangeira e Carlota Joaquina entre 60 curta metragens, 10 longas metragens e 4 documentários. Uma das grandes sensações foi o filme Evis e Madona, de Marcelo Laffitte, estrelado pelos atores Simone Spoladore e Igor Cotrim. Com a sala lotada, o longa foi aplaudido ao final da exibição, em parte devido à boa performance do ator de 36 anos que interpreta um travesti. Formado pela Escola de Arte Dramática da USP, Cotrim fez seu primeiro trabalho na TV no seriado juvenil Sandy e Junior. Depois, fez uma participação na telenovela Mulheres Apaixonadas, em 2003, também na Rede Globo. Animado e sorridente, o ator concedeu a entrevista à Época São Paulo em Los Angeles.
Como foram os testes para filme Elvis e Madona?
Conheci Bayard Tonelli (ex-membro do grupo de dança Dzi-Croquettes) em encontros de poesia e ele me apresentou o Marcelo Laffitte, que marcou um teste comigo. Cheguei lá todo depilado e pronto a fazer o melhor para conseguir o papel.
Depois de aprovado, como você se preparou para viver Madona?
Fiz laboratório em vários lugares, conversei com travestis, fui com a Simone Spoladore para a Lapa assistir shows de drags e transformistas. Estudamos muito para deixar crível a história de amor. E treinei para andar de salto alto.
Alguma historia curiosa nessa transformação?
Em uma cena eu uso collant e tive de "esconder os documentos". Arranjaram um emplastro e lá fui eu sentir realmente na pele e nos pêlos como é. O problema é que o emplastro continha altas doses de cânfora e ardeu bastante.
Como foi representar o filme no festival de Los Angeles?
Tive a oportunidade de acompanhar o Laffitte e recebemos uma acolhida calorosa da audiência, tanto em LA como no festival de Tribeca, em Nova York (onde filme foi o único representante brasileiro). Conheci pessoas interessantíssimas, fiz vários contatos, recebi algumas propostas e fiz uma performance num clube noturno em Los Angeles, durante uma das festas. Nunca me diverti tanto!
Sua carreira na TV começou em seriados juvenis, agora você interpretou um travesti...
Comecei no teatro, estudei na USP e depois passei pela TV. Agora tive a chance de mostrar meu trabalho de interpretação em outro nível.
Você também canta. Fale sobre isso.
Fundei com o Tico Santa Cruz (Detonautas) o grupo Voluntários da Pátria, com o qual levamos poesia, música e conscientização social e política para escolas, universidades e presídios. Pedro Poeta, parceiro também dos Voluntários, começou a desenvolver comigo um trabalho de escoamento criativo de textos, vídeos e músicas. Aí surgiu os BEEP-POLARES, banda de rock com viés filosófico. Nosso disco já está pronto, falta cuidar da distribuição.
Sinopse:
A motociclista Elvis, (Simone Spoladore), sonha em ser fotógrafa, mas precisa trabalhar e consegue um emprego de entregadora de pizzas. O travesti Madona, (Igor Cotrim), é uma cabeleireira que sonha em produzir um show de teatro de revista. De um encontro inusitado entre as duas personagens nasce uma divertida e moderna história de amor.
Projeto realizado com recursos do Concurso de Baixo Orçamento do Ministério da Cultura 2006 e finalizado com patrocínio da Oi.
ELVIS E MADONA
Ficção, 105 minutos, colorido, Dolby, 2010.
ELENCO:
Simone Spoladore, Igor Cotrim e Sergio Bezerra
Participação Especial: Maitê Proença, Buza Ferraz, Duse Nacarati e José Wilker
EQUIPE:
Roteiro e Direção: MARCELO LAFFITTE
Produção: MARCELO LAFFITTE e TUINHO SCHWARTZ
Produção Executiva: SARA SILVEIRA e TUINHO SCHWARTZ
Fotografia: ULI BURTIN
Som: MÁRCIO CÂMARA
Arte: RAFAEL TARGAT
Figurino: RÔ NASCIMENTO
Maquiagem: MARINA BELTRÃO
Elenco: ÂNGELA DURANS
Montagem: LUIZ GUIMARÃES DE CASTRO
Música: VICTOR BIGLIONE
Imprensa: MARIANA BEZERRA
BEEP-POLARES - One Take Clip, Shot in Rio de Janeiro's Subway, 2010. from flyingwave films on Vimeo.
O longa-metragem brasileiro "Elvis e Madona", de Marcelo Laffitte, foi selecionado para participar do Tribeca Film 2010, festival anual de cinema independente realizado em Nova York e criado pelo ator Robert De Niro.
O filme, exibido apenas no circuito de festivais no Brasil no ano passado, terá sessões nos dias 22, 24, 27 e 30 de abril no evento.
Com toques de comédia, o longa conta a história de um travesti chamado Madona, que trabalha como cabeleireira para conseguir realizar seu sonho de produzir um espetáculo musical com drag queens. Já Elvis, é uma lésbica que ganha a vida como entregadora de pizza mas que, na verdade, queria ser fotógrafa. Os personagens são interpretados por Igor Cotrim e Simone Spoladore, respectivamente.
Elvis e Madona - com um "n" mesmo - vivem em Copacabana, onde se passa a maioria das cenas. O bairro carioca serviu também de inspiração para a música-tema "I love you, Copacabana", composta por Laffitte e Gabriel Moura e gravada por Elza Soares especialmente para o filme.Fonte: uol 20/01/2010 - 22h56
MAURICIO STYCER
Crítico do UOL
Por quase uma hora, assistimos a um resumo dos melhores momentos da “Fazenda” entre terça e quarta-feira. E o que aconteceu? Quem fez o quê?
Igor, mais uma vez, roubou a cena. O melhor foi o discurso contra o mundinho de celebridades, formado por gente, lembrou ele, que telefona para revista de fofoca informando que “vai tomar sorvete”. Ou por atrizes que, em troca de um ensaio sensual numa revista masculina, compram uma casa. “E eu aqui estudei pra burro na USP e não tenho dinheiro, não tenho casa...”
Karina, como de hábito, apareceu no programa como a simpática “partner” de Igor em suas brincadeiras. Foi o papel que ela escolheu e que parece agradar o público.
André, no seu samba de uma nota só, foi dar um alô e um abraço nos cavalos da fazenda, em especial na potranca que nasceu durante a sua estadia, batizada Alegria, para quem ele compôs uma música insuportavelmente chata. Pois a notícia do dia foi que Alegria tentou dar dois coices em André.
Mateus, sempre sorridente, brilhou numa inacreditável ação de merchandising – os quatro homens maquiaram Karina com uma certa linha de produtos e um maquiador profissional escolheu o que desempenhou melhor. De presente, ganhou um passeio de helicóptero ao lado da atriz pelos céus de São Paulo.
Leozinho, a simpatia em pessoa, não fez nada. Ele explicou, ao ser indicado pela primeira vez para a roça, a sua estratégia: “Minha meta aqui era me dar bem com todo mundo. Consegui”. Sorrindo muito, tocando o seu violão e cozinhando para todo mundo, Leozinho deixou o tempo passar sem chatear ninguém dentro da casa. E o pessoal aqui fora?
Britto Jr, por fim, tentou animar o público, prometeu inúmeras vezes um programa imperdível, anunciou as próximas atrações da Record e na hora agá, quando Mateus anunciou seu voto em André, dormiu no ponto e não ouviu.